sábado, 15 de maio de 2010

Soneto do Garrafão

Poesia escrita sob os auspícios da minha vida boêmia em Simplício Mendes




SONETO DO GARRAFÃO

Quanta saudade! Quanta tristeza!
Chego no bar e ao sentar-me à mesa
Para afogar toda a minha solidão
O único remédio é o garrafão

Quando estou alegre, onde quer que eu esteja
Para comemorar, bebo cerveja
Se estou triste e a vida não tem graça
Para esquecer tomo cachaça

Não ligo para o que falam de mim
Muitos se preocupam por eu beber assim
Para a vida melhorar, muita cana

Quem não bebe se engana
Seja na roça ou na cidade
A cachaça me traz felicidade.

(Ivan Sampaio)